quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Quais as consequências de um consumismo sem limites.

Consequências do consumo exagerado

As consequências são as piores, pois o consumismo sem limites está levando muita gente ao caos financeiro, pois é tão fácil e gostoso comprar e com as facilidades dos cartões de crédito tudo é muito facilitado.
O consumismo é outra característica da sociedade contemporânea que produz impactos preocupantes sobre o ambiente natural e construído. A sociedade capitalista industrial criou o mito do consumo com sinônimo de bem-estar e meta prioritária do processo civilatório. A ânsia de adquirir e acumular bens deixa de ser um meio para a realização do bem-estar, tornando-se um fim em si mesmo, o símbolo da felicidade capitalista.
A publicidade nos cerca de todos os lados - na TV, nas ruas, nas revistas e jornais- força-nos a ser mais consumidores que cidadãos. Hoje, tudo se reduz a uma questão de marketing. Não tem a menor importância se uma boa máquina publicitária for capaz de tornar a sua marca bem aceita entre os consumidores.




Pesquisa feita pela aluna Jaqueline!


Tijolo Ecologico.

20 Vantagens para você construir com os Tijolos Ecológicos

1.             Economia do custo final em até 50% da parede de tijolo ecológico em relação ao uso de tijolo 6 furos;
2.           Diminui o tempo de construção em 30% com relação a alvenaria convencional, devido aos encaixes que favorecem o alinhamento e prumo da parede;
3.           Estrutura - As colunas são embutidas em seus furos, distribuindo melhor a carga de peso sobre as paredes. CRIANDO UMA ESTRUTURA MUITO MAIS SEGURA!
4.         Economia de 100% no uso de madeiras nas caixarias dos pilares, vergas e contra-vergas;
5.          Economia de até 100% da massa de assentamento, (os tijolos modelo Tijoltec, possuem encaixe perfeito e nao necessita massa de assentamento);
6.          Economia de 50% de ferro;
7.          Os Tijolos Ecológicos são curados com água e sombra, diferente dos tijolos convencionais que dependem da queima de milhares de lenhas em fornos, contribuindo demasiadamente com o aquecimento global e com desmatamentos;
8.          Durabilidade maior do que o tijolo comum, pois chega a ser até 6 x mais resistente;
9.          Alivia o peso sobre a fundação evitando gastos desnecessários com  estacas mais profundas e sapatas maiores;
10.    Fácil acabamento. Se preferir não precisa rebocar e pintar, economizando mais ainda. Os Tijolos Ecológicos já possuem um lindo acabamento, semelhante aos tijolos aparentes, necessitando o uso de apenas um impermeabilizante a base de silicone ou acrílico, e rejunte flexível (varias cores da vedacit e votaran);
11.       Revestimento é simples usando-se direto sobre tijolo apenas uma fina camada (2 a 3 mm) de reboco, textura, gesso ou graffiato;
12.     O assentamento dos azulejos é direto sobre os tijolos;
13.     Obra mais limpa e sem entulhos;
14.   Acústica Como o tijolo ecológico possui dois furos, as paredes formam um isolamento acústico, diminuindo os ruídos provocados na rua para o interior da casa.
15.    Isolamento Térmico (calor) – O furo dos tijolos, são importantes pois formam câmaras térmicas evitando com isso que o calor que esta do lado de fora penetre no interior da residência. Com isso a temperatura interna é inferior a externa. UMA CASA BEM FRESCA NAQUELES DIAS DE CALOR INTENSO!
16.    Isolamento Térmico (frio) – Com o Frio acontece ao contrario, pois a temperatura da casa fica mais quente do que a externa. TEMPERATURA SEMPRE AQUECIDA NOS DIAS FRIOS!
17.    Proteção de Umidade - Esses furos também propiciam a evaporação do ar, evitando com isso, a formação de umidade nas paredes e interior da construção, que causa danos à saúde e danos materiais.
18.    Instalações Hidráulicas - Toda a tubulação é embutida em seus furos dispensando a quebra de paredes, como na alvenaria convencional. SEM DESPERCÍOS COM “QUEBRA-QUEBRA”!
19.    Instalações Elétricas - Como as instalações hidráulicas, também são embutidas nos furos, dispensando conduites e caixas de luz, podendo os interruptores e tomadas serem fixados, diretamente sobre os tijolos.
20.  A P


Pesquisa feita pelo aluno Rudson Alan M.

Quais são as vantagens de se comprar no atacado.

Pesquisa feita pelo aluno: Rafael Azevedo

A descoberta de que o varejista vê, tanto do lado da indústria como do atacado., vantagens e desvantagens. Em geral o que é uma vantagem do lado atacadista, é uma desvantagem na indústria e vice-versa.
Um exemplo: se o varejista compra diretamente da indústria o preço é menor que no atacado, porém, o pedido mínimo no atacado é pequeno.
Uma forma de se saber a atualização da relação atacado-varejo é através de uma pesqisa que é constatada de que o varejo analisado, em média, é atendido por cerca de 8 atacdistas diferentes. O que complica muito a vida do atacado, que acaba vendendo um pouquinho para cada lojista e aumentando os custos de distribuição. O varejista, então, acaba comprando por leilão, ou seja, elabora uma planilha do tipo: quem me vende tal produto mais barato?E a partir dos dados coletados faz uma seleção para escolher que o produto vai ser comprado e de quem.
Conclui-se que o varejista não tem nenhuma reação contrária a comprar do atacado. É atendido tradicionalmente por um ou dois particular, mas no último três ou quatro anos, dada a grande concorrência de mercado que se estabeleceu no atacado, a fidelidade diminuiu bastante. O varejista então não sente que o atacadista é realmente um parceiro de negócios dele, não é alguém que está procurando vender alguma coisa, dizendo que o preço dele é mais baixo possível. As relações são mesmo conflitantes.


Fonte: http://pt.shvoong.com/internet-and-technologies/business-economy/1714420-atacado-varejo/#ixzz1ZHLm4jt7
 

Quais as vantagens de se comprar no atacado!

  PESQUISA SOBRE CONSUMIDORES DE CAMPO GRANDE
INTRODUÇÃO
Varejistas, atacadistas e organizações de logística são intermediárias nos canais de marketing que devem agir e ser vistos como formuladores de suas próprias estratégias de marketing.
Alguns desses intermediários são tão grandes e poderosos que dominam os fabricantes com os quais trabalham. Muitos estão usando planejamento estratégico, sistemas de informações avançados e ferramentas de marketing sofisticadas. Estão mensurando o desempenho mais em termos de retorno sobre o investimento do que em termos de margem de lucro. Estão também segmentando seus mercados, melhorando metas de mercado-alvo e posicionamento e procurando agressivamente a expansão de mercado e estratégias de diversificação.
Neste trabalho, iremos analisar algumas questões sobre cada um desses setores, varejista, atacadista e empresas de logística, procurando responder quais são os principais tipos de organizações que ocupam este setor, quais decisões de marketing as organizações devem tomar neste setor e quais as principais tendências.
                                                                                     ALUNO:ISAQUE INICIAL B

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Alguns comercios de Campo Grande

om um razoável desenvolvimento comercial, Campo Grande dispõe de variados estabelecimentos: em 2006 eram cerca de 12 mil, em 2008 ultrapassaram os 20 mil estabelecimentos e em 2010 podem chegar a 25 mil unidades. Vários grupos acenam para o mercado campo-grandense: a rede varejista Wal-Mart inaugurou em agosto de 2008 sua primeira loja na cidade, o Supercenter Wal-Mart. Pertencente ao mesmo grupo, o Maxxi Atacado, na Rua São Borja, esquina com Av. Cel. Antonino, no bairro de mesmo nome. Também há mais uma unidade na Av. Ernesto Geisel, na Vila Jacy. O grupo Pão de Açúcar, administrador do Hipermercado Extra, também já inaugurou mais uma loja na Rua Joaquim Murtinho, nº3167, no bairro Chácara Cachoeira, região leste da cidade.
Shoppings centers
Serão inaugurados mais quatro shoppings além dos já 4 existentes, totalizando 8 unidades. A construção desses empreendimentos na cidade deve mobilizar mais de R$ 400 milhões em investimentos. Os shoppings são os seguintes:

  • OBS: além dos shoppings, a cidade possui vários outros centros de compras menores, que são chamadas de galerias, além de supermercados, hipermercados e lojas de conveniência.

Campo Grande completou 112anos


Campo Grande é um município brasileiro da região Centro-Oeste, capital do estado de Mato Grosso do Sul. Reduto histórico de divisionistas entre o sul e o norte, Campo Grande foi fundada há mais de 111 anos por colonizadores mineiros, que vieram aproveitar os campos de pastagens nativas e as águas cristalinas da região dos cerrados. A cidade foi planejada em meio a uma vasta área verde, com ruas e avenidas largas. Relativamente arborizada e com diversos jardins por entre as suas vias, apresenta, ainda nos dias de hoje, forte relação com a cultura indígena e suas raízes históricas. Por causa da cor de sua terra (roxa ou vermelha), recebeu a alcunha de Cidade Morena. A cidade está localizada em uma região de planalto, em que é possível ver os limites da linha do horizonte ao fundo de qualquer paisagem. O aquífero Guarani passa por baixo da cidade[9]
Campo Grande está localizada no centro do estado e equidistante dos extremos norte, sul, leste e oeste de Mato Grosso do Sul, fator que facilitou a construção das primeiras estradas da região, contribuindo para que se tornasse a grande encruzilhada ou polo de desenvolvimento de uma vasta área. É considerado o mais importante centro impulsionador de toda a atividade econômica e social do estado, posicionando-se como o de maior expressão e influência cultural, sendo também o polo mais importante de toda a região do antigo estado, desmembrado em 1977. Em 1950, o município concentrava 16,3% do total das empresas comerciais de Mato Grosso do Sul; em 1980, este número subiu para 24,3% e, em 1997, a 34,85%. Também registrou crescimento populacional acima da média nacional nos anos 1960, 70 e 80. Hoje, a cidade possui dimensões e características próximos aos de uma metrópole, com uma população próxima de 1 milhão de habitante. Segundo pesquisa feita em 2006 pela revista Exame, Campo Grande é a 28ª melhor cidade do Brasil em infraestrutura,[10] fator decisivo na atração de investimentos.
Urbanização e Arquitetura

História e fundação de Campo Grande-MS


Para se traçar o perfil de José Antônio Pereira basta seguir a sabedoria milenar e procurar conhecê-lo através de suas obras. Todo artífice deixa sua marca na obra que realiza. Podemos assim identificá-lo nos diversos aspectos do trajeto de sua vida, desde Barbacena, passando por São João Del-Rei e Monte Alegre, nas Minas Gerais, até chegar ao centro da região sul da antiga Província de Mato Grosso. A história de sua vida se confunde, portanto, com a da fundação do Arraial de Santo Antônio do Campo Grande.
O filho de Manoel Antônio Pereira e Francisca de Jesus Pereira, nascido na cidade de Barbacena (antigo Arraial de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo) em 19 de março de 1825, descende dos Pereira, portugueses que se transferiram para o Brasil, cujas histórias se perderam nos séculos que se seguiram ao descobrimento de nossa Pátria. Já moço, muda-se para São João Del-Rei (originado do Arraial Novo de Nossa Senhora do Pilar), e se casa com a jovem Maria Carolina de Oliveira.
Desejando estabelecer-se definitivamente em lugar onde pudesse desenvolver suas atividades de pequeno agricultor e pecuarista com sua família nascente, transfere-se em meados do século dezenove para o povoado de São Francisco das Chagas do Monte Alegre, pertencente ao então denominado Distrito da Farinha Podre.
Fundada no início dos anos 1800 por uma numerosa família mineira que, na tentativa de apossar-se de terras devolutas no sertão de Goiás, acabou fixando-se naquela região do Triângulo Mineiro, Monte Alegre se situa no caminho que ligava a Capitania das Minas Gerais às terras goianas. Terminaram assentando, também, residência no local, naquela época, outros aventureiros que seguiram o mesmo itinerário; como as famílias de Gonçalves da Costa; Martins de Sá; de Manoel Feliz e dos Cardosos.
A família de José Antônio Pereira e de Maria Carolina de Oliveira, com o desenvolvimento de seus filhos Antônio Luiz, Joaquim Antônio, Francisca, Maria Carolina, Perciliana, Ana Constança, Maria Nazareth e Rita, começou a crescer. Casaram-se Ana Constança com Manoel Gonçalves Martins e Maria Carolina com Antonio Gonçalves Martins. A impossibilidade de se expandir nas atividades rurais, com espaço para todos, fez com que procurassem outras alternativas, entre elas a ocupação de terras devolutas.
Finda a Guerra do Paraguai, com o retorno para o Brasil dos soldados que se retiraram da região da Laguna, cuja saga foi descrita magistralmente por Taunay, notícias sobre os campos da Vacaria foram levadas até Monte Alegre por ex-combatentes oriundos dessa cidade, um pequeno Arraial àquele tempo. A existência de extensas áreas de terras devolutas ao sul da Província de Mato Grosso atraiu o interesse de José Antônio Pereira que, em 4 de março de 1872, empreendeu sua primeira viagem. Prudentemente, formou uma pequena comitiva, composta por seu filho Antônio Luiz, dos escravos João Ribeira e Manoel, guiados por Luiz Pinto Guimarães, sertanista que havia participado da referida guerra. Seguindo os caminhos percorridos pela expedição da Laguna, adentra Goiás, passando pelo porto de Santa Rita (hoje Itumbiara), cruzando posteriormente o Rio dos Bois e dirigindo-se à Vila das Dores do Rio Verde (hoje, Rio Verde), até chegar à região de Baús, em Mato Grosso (atualmente Costa Rica), daí em direção a Coxim, contornando o extremo norte da Serra de Maracaju e rumando para o sul, até Camapuã.
Continuando sua viagem, procura atingir a região da Vacaria (atual município de Rio Brilhante). Porém, quase em meio caminho, já atravessando a extensa e erma região do Campo Grande, defronta-se com terras de ótima qualidade e campos propícios para a pecuária. Eram, enfim, as sonhadas terras devolutas que José Antônio Pereira estava procurando. Ao chegar, em 21 de junho de 1872, à confluência de dois córregos, denominados, mais tarde, "Prosa" e "Segredo", resolve ali se estabelecer. Constrói um rancho, cobrindo-o com folhas de buriti. Providencia, também, a formação de pequena roça, amanhando a terra pelo sistema da coivara.
Os meses se passaram. Após a primeira colheita de uma plantação vicejante, naquele mesmo ano de 1872, decide voltar a Minas Gerais para buscar seus familiares.
Em Monte Alegre, reúne-se com a família e pessoas de sua relação, expõe as perspectivas da região com tamanho entusiasmo que sensibiliza e convence a todos para a grande aventura.
Começa então o planejamento e as providências para tal cometimento. Mais de dois anos se passaram para que tudo estivesse organizado. Provisões indispensáveis para a longa viagem, sementes e mudas de árvores frutíferas, um lote de gado de cria, animais de montaria e carros mineiros puxados por juntas de bois. Para casos de doença, até remédios foram providenciados pelo próprio José Antônio, que tinha conhecimentos de fitoterapia e terapêutica homeopática, exercendo naqueles sertões longínquos o papel de verdadeiro médico, na falta de um facultativo.
À frente de uma numerosa comitiva, José Antônio Pereira escolhe desta vez seguir um caminho mais curto para chegar ao seu destino. De Monte Alegre, dirige-se para o sul, passando pelo povoado de Prata, indo mais além ao encontro de um caminho paralelo à margem direita do Rio Grande, divisa da Província de Minas com a de São Paulo, e que permitia chegar à de Mato Grosso, situada à oeste. Esse trajeto os leva até as margens do Rio Paranaíba e ao patrimônio de Sant'Anna de Paranahyba (atual Paranaíba), no território mato-grossense. Para atravessar aquele rio, já havia, então, uma balsa rudimentar, que possibilitava o transporte de carretas e animais.
Permanece por vários meses naquela localidade, ajudando a debelar um surto de malária. Ali, seus préstimos, como prático da medicina, contribuíram para salvar muitas vidas. Nessa ocasião, fez a promessa de construir, quando chegasse ao seu destino, uma igreja em homenagem a Santo Antônio de Pádua, de sua devoção, caso nenhum dos seus perecesse. Recebe o convite para estabelecer-se definitivamente no povoado, mas José Antônio, fiel ao compromisso assumido, e ao ideal que acalentava de chegar às terras do Campo Grande, retoma a marcha rumo à oeste. Atravessa o rio Sucuriú, o São Domingos, o Verde e a cabeceira do Pardo, passa outra vez por Camapuã, e depois, em direção ao sul, busca o pequeno sítio que formara há quase três anos.
Aos 14 de agosto de 1875, chega finalmente ao local de destino. José Antônio não encontra o zelador que ali deixara, mas sim, a família de Manoel Vieira de Souza (Manoel Olivério), mineiro de Prata (antigo povoado de Nossa Senhora do Monte do Carmo, do Distrito da Farinha Podre) que igualmente fora atraído para estas plagas, pelas notícias da Vacaria, e que estava no local há cerca de dois meses. É recebido cordialmente, com a intenção manifesta de Manoel Olivério de devolver-lhe a propriedade. José Antônio Pereira, idealista e cordato, propõe-lhe parceria nas atividades a desenvolver. Logo se tornam amigos, e as famílias acabam se unindo três anos depois (quatro de março de 1878), com os casamentos de Manoel Olivério com Francisca de Jesus (filha de José Antônio), de Antônio Luiz com Anna Luiza e Joaquim Antônio com Maria Helena, filhos de José Antônio e filhas de Manoel Olivério, respectivamente. A pequena igreja, construída por José Antônio, em cumprimento a sua promessa, é inaugurada com o ato religioso desses enlaces, que é oficiado pelo Padre Julião Urchia, vindo de Nioac especialmente para esse fim.
Ainda em 1878, José Antônio retorna a Monte Alegre, pela derradeira vez, e traz consigo seu genro, já viúvo, Antônio Gonçalves. Em sua volta, reassume o comando do povoado nascente, divide as terras para a propriedade de seus filhos, genros, e também para si. Delimita a área reservada para a sede do patrimônio, denominando-o Arraial de Santo Antônio do Campo Grande. Torna-se o primeiro Subdelegado de Polícia.
Em 28 de setembro de 1886, recebe e hospeda, em sua casa, o Bispo de Cuiabá, D. Carlos Luís d'Amour, que permaneceu no povoado por cinco dias.
A dedicação de José Antônio aos que adoeciam no emergente Arraial de Santo Antônio do Campo Grande era reconhecida por todos. Não se limitava apenas à preparação e administração de ungüentos, pomadas, xaropes, tinturas, chás e garrafadas, mas também ao cuidado dos que se feriam em acidentes. Aos fraturados, encanava-lhes os membros; aos feridos, pensava-lhes as chagas. Sua fama como parteiro era voz corrente, tendo assistido ao nascimento de seus filhos. Mais tarde passou a contar com a ajuda de uma velha escrava, a quem houvera treinado. Posteriormente, ensinou os ofícios para a própria nora, Maria Helena, esposa de Joaquim Antônio. Secundado por esta, sempre quando chamado, corria a atender às parturientes da Vila. Esse mister deu-lhe, também, a primazia de seccionar o cordão umbilical de muitos de seus netos.
A tradição oral que, através dos familiares, chega aos nossos dias, dá conta da existência das mezinhas de José Antônio, cujos recursos permitiam-lhe exercer sua medicina. A aquisição desse preparo técnico remonta aos tempos de sua vida em São João Del-Rey e Monte Alegre, nas Minas Gerais. Apoiado no seu Chernoviz, praticava a medicina de "folk", disseminada pelos sertões brasileiros; ou seja, a cultura popular do tratamento das doenças. Baseada, como até hoje, na utilização dos recursos químicos das plantas, através de variegadas tisanas, tais como: soluções, macerações, infusões e decocções; e de procedimentos eminentemente físicos, como a manipulação do calor, nos escalda-pés (pedilúvio), e do vácuo, através de ventosas. As aplicações de cataplasmas, emplastros, compressas, adjutórios, banhos-de-assento, colutórios, gargarejos e inalações, incluiam-se, também, nessa prática terapêutica.
A abordagem dos doentes não era realizada com instrumentos da semiologia médica. Os meios diagnósticos eram apenas breve interrogatório e a ectoscopia, corroborados pelo experiente "olho clínico" do velho mineiro, como sói acontecer na prática dessa medicina sertaneja.
Da figura do Fundador nos derradeiros anos de sua vida, com a longa barba branca e os cabelos encanecidos, emergia um ser que mesclava, simultaneamente, austeridade e doçura. À semelhança daqueles que fazem da arte de curar verdadeiro sacerdócio, sua simples presença emanava um magnetismo contagiante. Apenas ao toque de suas mãos, os doentes já começavam ter as sensações de melhora. Na verdade era, também, exímio benzedor. Não poucas vezes as mães levavam seus bebês acometidos de "quebranto" para serem benzidos pelo Velho.
Todos esses fatos, que atestam sua impressionante versatilidade no manejo das coisas da terra e das gentes, acabaram por consagrar José Antônio Pereira, não só como Fundador e Líder, mas sobretudo, como o primeiro cuidador da saúde, do povoado nascente.
Em 11 de janeiro de 1900, morre José Antônio Pereira, sendo sepultado em cemitério que se localizava no bairro Amambaí, onde atualmente encontram-se construídos o SENAI e a Casa da Indústria. Tempos depois seus ossos foram transferidos para o jazigo da Família, no Cemitério Santo Antônio, onde se acham depositados, com os restos mortais de seus filhos e netos.