Ao contrário da imagem romântica dos filmes, no passado não existiam muitos dos hábitos de limpeza e higiene modernos. Na Europa, entre o século V e XVI não havia saneamento básico, ninguém se preocupava muito com isso. Ao amanhecer a população jogava os dejetos dos penicos nas ruas.
Alguns chegavam a atribuir perigos ao ato de tomar banho. Acreditavam que, ao lavar o corpo, os poros da pele se abriam, facilitando a entrada das doenças. O europeu costumava apenas lavar as mãos antes das refeições e esfregar os dentes com um paninho. Tomavam banho e lavavam as roupas apenas três vezes ao ano. As pessoas fediam e viviam infestada de pulgas, piolhos e outros parasitas.
Com tanta sujeira, a Europa Medieval tinha uma das maiores população de ratos do planeta. Isso ajudou a espalhar a "peste negra", uma doença transmitida pelos roedores. Essa foi uma das maiores epidemias já enfrentadas pela humanidade.
Que "papelão"!
Os hábitos de higiene modernos começaram a se tornar populares no século XIX. Mesmo assim, algumas inovações importantes custaram a se tornar parte do dia a dia. Por incrível que pareça, o papel higiênico enfrentou muita resistência. O produto precisou derrotar a preferencia das pessoas por outros meios, como a palha do milho, a esponja e até mesmo as folhas de alface.
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